terça-feira, 7 de julho de 2009

O lobo, a Lua e o mar.


Toca a paz do vento em minha pele
Brisa leve,
Que leve meu espirito!
Ao relento esta meu corpo,
Sedento
Em busca de uma quietude plena.
Lua pálida no céu,
Solitária...
Refletindo uma luz emprestada
Esperando o doce beijo
De um gigante sem forma,
Calada.
O que fazem ai, pequenas?
Dançando vestidas de luz...
Mostrando um encanto-par
Com acrobacias desalinhadas,
Sem ar!
Como rosas...
Brincando de bem-me-quer ao reverso
Vendo o magnifico inverso,
Talvez verso,
Em momentos, universo.
A vida, ou talvez não
Tem dessas armadilhas,
Beleza par-ou-impar
Para a gente contemplar.
Eu vi o lobo,
Apaixonado pela Lua
Âmbos solitários
Pois não podiam se juntar.
Mesmo assim,
A Lua contou-me um segredo,
Pediu para incluí-lo no enrredo
Sua paixão é pelo mar.
E o mar, por sua vez
Mostrou-se indiferente
Mas contou-me que
Uma sábia estrela-cadente
Lhe permitiu um mistério desvendar,
E foi assim que ela disse:
"A beleza é mais bela sem par!"

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