Cansada,
Etorpecida...
Sangrando novamente.
Pra esquecer a dor,
Me provoco a dor real existente.
Sou apenas um reflexo,
Um reflexo do passado
E essa fraqueza é tão intensa
Que deixa-me forte sem querer
Então não minta,
Não minta para mim.
Meu corpo esta inérte, mas
Meu espirito se tornou meu deus.
Ele me alimenta
E permite que eu te veja
Veja tua alma por teus olhos.
Não me machuque,
A dor ja me é alívio...
Então por mais que eu sangre,
Vou me erguer
E te sangrar sem que perceba
Não tenha medo de cair
Eu te darei a mão sem rancor
Sua estaca ainda esta aqui cravada
Mas ela impede meu coração de cair
E eu sangro e sangro
Esse doce veneno enferrujado
E eu rezo e rezo
Para meu deus que devore o passado
E eu trouxe flores mortas para ti!
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