segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu, sou eu sangrando


Cansada,

Etorpecida...

Sangrando novamente.

Pra esquecer a dor,

Me provoco a dor real existente.

Sou apenas um reflexo,

Um reflexo do passado

E essa fraqueza é tão intensa

Que deixa-me forte sem querer

Então não minta,

Não minta para mim.

Meu corpo esta inérte, mas

Meu espirito se tornou meu deus.

Ele me alimenta

E permite que eu te veja

Veja tua alma por teus olhos.

Não me machuque,

A dor ja me é alívio...

Então por mais que eu sangre,

Vou me erguer

E te sangrar sem que perceba

Não tenha medo de cair

Eu te darei a mão sem rancor

Sua estaca ainda esta aqui cravada

Mas ela impede meu coração de cair

E eu sangro e sangro

Esse doce veneno enferrujado

E eu rezo e rezo

Para meu deus que devore o passado

E eu trouxe flores mortas para ti!

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